Faltam apenas cinco anos para os 30.
Não são apenas 25. Os 18 já estão lá atrás, com seu corte de cabelo duvidoso, e suas combinações de roupas exóticas. O charme de dizer todo sorridente enquanto toma um mojito, "Eu fiz 22, to ficando velho, né?!" já se acabou. E eu nem preciso falar dos "23", aquela idade limbo, que nada acontece, a não ser gerar expectativa sobre como será aos 24 anos.
O f#d@ é que do nada, quando a gente menos espera, enquanto brincamos de ainda ser suuupeeer jovens, "25" aparece, essa IDADE que chega com tudo, toda bem vestida, fina, no saltão, e cheia de malas da Louis Vuitton, já te perguntando a queima roupa:
"E aí, to rica?!"
"Bom... mas pelo menos já fiz uma faculdade, né?!"
"Sou dona do que?! ah... empregada ainda, tendi."
"Sou dona do que?! ah... empregada ainda, tendi."
"Casei não???"
"Essa é a minha mãe morando comigo?! ah, sou eu quem moro com ela, claro..."
Mas, graças a deus já estamos mais maduros, e respondemos pausadamente todas as perguntas do #QuizDos25, fazendo a IDADE entender que as coisas não tão simples e rápidas assim, que ainda não teve casamento, mas nem por isso ela deixou de ser feliz, que a faculdade ainda não aconteceu, mas que ela realmente tem um puta potencial, que morar com a mãe nunca foi tão prazeroso e divertido, e que definitivamente dinheiro não traz felicidade (mentira, traz sim, muita. Por isso vou suar a nossa camiseta fina e chique, prometo)
A verdade é que estou em paz, juro. Fui permitindo conhecer cada idade que chegava, compreender todas elas (ou quase), e não criticar a discrepância e ousadia de uma ou outra. A verdade é que todas elas usaram do questionamento para fazer eu mudar. Mudei tanto, que já não me preocupo com os próximos cinco anos, estou aproveitando a viagem, no meu barco, quem tinha que pular, já pulou. Aprendi a não cansar de remar, e nunca deixar de avistar o meu paraíso.
Sem crise.