f Adeus, verde.: Existência

18 de dez. de 2014

Existência




Ainda não descobri o motivo da minha existência. Não sou evoluído ou espiritualizado o suficiente para conseguir definir alguma coisa. Até hoje não consegui nem sequer me definir. Estou longe de ser um monge, um sábio, um anjo ou qualquer uma dessas "coisas" que despertam forte admiração.


Minha única certeza é a que sou humano, extremamente humano, meu coração é o que orquestra tudo. Sou um exemplo de erros e defeitos, mas sigo evoluindo e disso não me resta nenhuma dúvida. Tropecei muito, e sempre pelas minhas escolhas impulsivas e cheias de emoção. 

Acho linda minha história, e digo "história" com o tom mais humilde que a palavra possa expressar, pois ainda é uma pequena trajetória, quase nada comparada as vivências de tantas outras pessoas. Mas essa é a minha vida, sou hoje um rascunho maluco de tudo que fiz até aqui, e apesar dos riscos e manchas desnecessárias eu sou apaixonado por todo o contexto, pois foi eu que escrevi, linha por linha, somente eu.
Por isso amo os erros e os atropelos tanto quanto as conquistas e acertos.



Não sou um monge, um sábio, ou um anjo, mas, tenho uma coisa em comum com todos eles, o amor.
Sou um apaixonado pelas pessoas, e por esses ciclos loucos que se iniciam e acabam tempo todo, sem ao menos perguntar se é isso que queremos, tenho um caso de amor secreto com essa empáfia do destino, que teima em passar por cima do nosso livre arbítrio, manipulando e construindo novos caminhos enquanto estamos descuidados seguindo nossas rotinas. 


Ainda continuo sem descobrir o motivo da minha existência. Apenas desconfio que seja para amar. Amar o máximo que meu coração permitir. Independente de manchas, erros e ciclos. 

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